Rastreadores da NASA: asteroide gigantesco passa 'de raspão' pela Terra a 43 mil km/h

O novo Objeto Próximo à Terra (NEO), conhecido como HS2, chegou bem pertinho da Terra, pelo menos falando em termos astronômicos.
Sputnik

O corpo celestial passou em uma trajetória "próxima da Terra", chegando mais perto do nosso planeta por volta das 2h30 GMT no sábado (sexta-feira às 23h30 em Brasília).

De acordo com os rastreadores de asteroides da NASA no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Califórnia, o corpo celeste, designado pela agência espacial americana de 2019 HS2, percorre o espaço a quase 27.000 mp/h (43.450 km/h) e passou a uma distância muito próxima da Terra.

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A classificação NEO significa que a trajetória do asteroide cruza a órbita da Terra no seu percurso em torno do Sol a uma distância inferior a 194,5 milhões de km.

A NASA explicou anteriormente que os NEO podem de fato aproximar-se o suficiente da Terra, embora uma passagem "próxima" em termos astronômicos seja consideravelmente diferente do que os humanos entendem por ela.

O asteroide HS2 se aproximou da Terra a uma distância aproximada de 0,01310 unidades astronômicas (UA), ou seja, a 1,96 milhões de km – o equivalente a cinco vezes a distância da Terra à Lua.

Estima-se que o corpo meça aproximadamente de 13 a 30 metros de diâmetro, com o limite superior comparável em tamanho a três ônibus de dois andares , segundo o Express.

Apesar de os objetos com cerca de 10 metros de diâmetro tenderem a ser esmagados em explosões térmicas nas camadas atmosféricas superiores da Terra, indica a NASA, parte deles "são conhecidos por causar danos de tempos em tempos".

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