"Se as tropas cubanas e a milícia não cessarem imediatamente as operações militares e outras com o propósito de causar morte e destruição à Constituição da Venezuela, um embargo total e completo, juntamente com as sanções de mais alto nível, será colocado na ilha de Cuba", escreveu Trump no Twitter.
De acordo com Pompeo, em face do apelo do líder da oposição Juan Guaidó e os protestos que se seguiram no país caribenho, Maduro considerou fugir para Havana, mas reverteu seu plano depois que a Rússia interveio.
"Eles tinham um avião na pista. Ele estava pronto para partir hoje de manhã, como entendemos. Os russos indicaram que ele deveria ficar", revelou Pompeo em entrevista à CNN.
Nem a Rússia ou Cuba ainda se pronunciaram sobre as alegações de Pompeo.
Bolton: Rússia sabe que não deve intervir na Venezuela
O governo dos EUA deixou claro para Moscou que não deve intervir na crise venezuelana, afirmou o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, John Bolton, em entrevista coletiva nesta terça-feira.
"Deixamos claro para os russos, tanto publicamente como em conversas privadas, que levamos muito a sério suas ações na Venezuela, e especialmente agora, quando as vidas de civis inocentes estão em jogo, esperamos que os russos deixem de interferir no que está acontecendo na Venezuela", disse Bolton.
A tentativa de revolta militar convocada pelo líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, na terça-feira não constitui um golpe de Estado, avaliou o assessor de Trump.
"Isto não é tecnicamente um golpe. Nós reconhecemos Juan Guaidó como o presidente interino legítimo da Venezuela e como não é um golpe, quando o presidente norte-americano dá uma ordem para o Departamento de Defesa não é um golpe que Guaidó tentar exercer controle sobre os militares venezuelanos", informou Bolton.