O número de mortos pelo vírus ebola, que afeta desde meados de 2018 as províncias de Kivu do Norte e Ituri, subiu de 630 para 970 pessoas em menos de um mês, informou Agência Brasil.
Esse é o maior e mais letal surto da doença na história da República Democrática do Congo e tem sido dificultado pela recusa de algumas comunidades em receber tratamento e devido à insegurança na região atingida, onde operam numerosos grupos armados.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e instituições como Médicos Sem Fronteiras (MSF) foram obrigadas a paralisar algumas atividades em áreas como Butembo, onde o vírus está em maior atividade, em função dos ataques armados contra seus centros.
Em um desses ataques morreu o epidemiologista congolês Richard Mouzoko, enviado pela OMS para Butembo para ajudar a controlar a epidemia de ebola.
A República Democrática do Congo, desde 1976, já foi atingida nove vezes pelo vírus ebola.