Esse não é o primeiro revés do evento que homenageará o atual presidente brasileiro. Anteriormente o Museu de História Natural de Nova York voltou atrás e se negou a sediar o evento na cidade. A medida foi comemorada pelo prefeito de Nova York, Bill de Blasio, que chamou Bolsonaro de racista e homofóbico.
Na semana passada, Bolsonaro se envolveu novamente em polêmica ao dizer a repórteres durante um café da manhã que se alguém "quiser vir aqui [no Brasil] fazer sexo com uma mulher, fique à vontade" e que "o Brasil não pode ficar conhecido como paraíso do mundo gay".
O presidente brasileiro também teria dito que as declarações do prefeito de Nova York encontram motivo no apoio de Brasília ao governo de Donald Trump.
Segundo o jornal britânico The Guardian, a medida do Financial Times reflete uma campanha contra Bolsonaro feita por grupos ativistas dos direitos LGBTQ como o GLAAD.
Entre os patrocinadores ainda há diversas empresas multinacionais, tais como os bancos HSBC, Morgan Stanley e o Santander.
Apesar de não participar do evento para Bolsonaro, o Financial Times teria declarado que apoiará outros eventos da Câmara de Comércio Brasil-EUA.
O prêmio de "pessoa do ano" que será entregue a Bolsonaro já foi dado brasileiros como o atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, o atual governador de São Paulo, João Dória, e o ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.