Forças Armadas da Venezuela estão coesas como nunca antes, diz Maduro

As Forças Armadas da Venezuela estão coesas como nunca antes, declarou o presidente venezuelano Nicolás Maduro perante os militares.
Sputnik

O presidente fez essa declaração durante seu discurso perante militares no Fuerte Tiuna, sede do poder militar da Venezuela que fica em Caracas.

"Chegou a hora de lutar, chegou a hora de dar um exemplo à história e ao mundo e dizer que na Venezuela existem umas Forças Armadas Nacionais Bolivarianas consistentes, legais, coesas, unidas como nunca antes, derrotando a tentativa golpista de traidores que se vendem pelos dólares de Washington", declarou Maduro.

Além disso, o líder venezuelano compartilhou na sua conta do Facebook a transmissão da Marcha Militar na base Fuerte Tiuna, da qual ele participou.

Anteriormente, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, afirmou que são possíveis ações militares na Venezuela "se isso for necessário". Ele fez essa declaração após ter afirmado que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, estava se preparando para deixar a Venezuela na manhã de 30 de abril para Cuba, mas que a Rússia o convenceu a permanecer no país.

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Maduro declarou que Pompeo mente sobre os supostos planos do líder venezuelano de deixar o país. Comentando as palavras do secretário de Estado dos EUA, a chancelaria russa, por sua vez, afirmou que Washington tentou desmoralizar o Exército da Venezuela e agora está usando fake news como parte da guerra informacional.

Em 30 de abril, o líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente interino do país, lançou a chamada Operação Liberdade para retirar Nicolás Maduro do poder. Em um vídeo publicado no Twitter, Guaidó aparece ao lado de militares e do líder oposicionista Leopoldo López, que estava preso desde 2014 e foi libertado pelos rebeldes, na base aérea de La Carlota, em Caracas. Guaidó pede uma "luta não violenta", diz ter os militares do seu lado e afirma que "o momento é agora".

Maduro, por sua vez, afirmou que os principais comandantes militares mantêm a lealdade ao seu governo e pediu a "máxima mobilização popular para assegurar a vitória da paz."

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