"Pesquisas civis poderiam suportar uma presença militar reforçada da China no oceano Ártico, o que pode incluir o envio de submarinos à região", disse o Departamento de Defesa em seu relatório sobre o Poder Militar da China de 2019 enviado ao Congresso dos EUA.
O relatório do Pentágono dos EUA vem na sequência da publicação em junho do ano passado do documento "Política Ártica Chinesa", onde a China manifesta sua intenção de participar ativamente das atividades na região, se autodenominando como "um Estado quase ártico".
O plano para o desenvolvimento das rotas marítimas no Ártico também faz parte da iniciativa do Cinturão e Rota do líder chinês Xi Jinping sob forma de construção da Rota da Seda Polar através das rotas árticas que estão em desenvolvimento.
Além disso, o Pentágono mostrou sua preocupação com a suposta ameaça chinesa depois que Pequim apresentou pela primeira vez um submarino nuclear durante um importante desfile naval internacional, realizado no âmbito do 70º aniversário da Marinha do Exército de Libertação Popular. Do desfile participaram 32 navios da Marinha liderados pelo maior submarino nuclear da China Type 094 Jin equipado com mísseis balísticos.
O documento continuou notando que os submarinos dos EUA poderiam ser usados "como uma dissuasão contra ataques nucleares".