A conta do Twitter das Forças de Defesa de Israel (FDI) relatou ter encontrado problemas ao tentar publicar uma atualização sobre os ataques com mísseis da Faixa de Gaza. Descobriu-se que o Twitter considerava os tweets, que só diferiam em um número — a quantidade de mísseis lançados em Israel, idênticos e, portanto, não permitiam a publicação de um segundo post.
"Gostaríamos de atualizar vocês sobre os constantes disparos de mísseis em Gaza, mas o Twitter nos impede de repetir mensagens", escreveu a conta oficial na rede social.
Ainda assim, as FDI encontraram uma maneira de sair da situação para publicar os dados importantes. O último tweet não apenas indicou a quantidade de foguetes lançados, que agora somam cerca de 600 nas últimas 30 horas, mas também enfatizou que cada um deles foi uma tentativa de matar cidadãos israelenses.
As tensões na fronteira entre Gaza e Israel começaram a se intensificar em março de 2018 com o início dos protestos da Grande Marcha de Retorno. Embora os organizadores afirmem que os protestos são pacíficos, a movimentação levou à morte de centenas de baixas, predominantemente entre os palestinos. As FDI afirmaram que os protestos são organizados pelo Hamas como cobertura para se infiltrar e atacar Israel.