Caracas apela a Washington que dialogue e respeite o direito internacional, informou a chancelaria da Venezuela no final do encontro entre os chanceleres russo e venezuelano.
Podemos ver que uma abordagem por parte dos EUA direcionada ao diálogo para resolver a crise na Venezuela não tem a ver com esta administração estadunidense, opina o analista.
"No mundo há várias 'linhas de frente' quentes onde se sente o 'bafo' de Washington. Além da Venezuela, elas são a Síria, Ucrânia, etc. Em todas essas direções os EUA não mostram vontade de se sentarem à mesa das negociações e buscarem algum tipo de compromisso", disse Andrei Suzdaltsev.
A administração do presidente norte-americano se verificou ser incapaz de atuar no palco internacional, afirmou o analista.
"Há muitas campanhas de propaganda, 'demonstrações da força', [os EUA] enviam constantemente forças de porta-aviões para todo o mundo, mas ainda nenhum problema foi resolvido", declarou ele.
Ele revela sua opinião que a visita a Moscou do chefe da chancelaria da Venezuela foi muito oportuna, porque ela recordou a Washington que sua política é contraproducente.
"Esse encontro em Moscou com o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, que teve lugar um dia antes do encontro do chanceler russo, Sergei Lavrov, com o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, foi muito oportuno, especialmente depois das tentativas de realizar um golpe de Estado na Venezuela", concluiu o analista Andrei Suzdaltsev.
O encontro entre Lavrov e Pompeo tem lugar em 6 de maio, na Finlândia.