Um porta-aviões e diversos bombardeiros estão a caminho da costa do Irã. Segundo o conselheiro de Segurança Nacional do presidente estadunidense, John Bolton, Washington está pronto para recorrer à força caso o Irã atente contra os interesses norte-americanos ou de seus aliados.
Ultimamente, a pressão dos EUA nas relações com o Irã aumentou significativamente. Os EUA deram diversos passos hostis, tal como a classificação do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) como organização terrorista, considera Andrei Koshkin.
"Os EUA estão sufocando o Irã economicamente, privando o país de exportar o seu petróleo. A pressão é efetuada por todos os meios possíveis. Agora, resta utilizar a força […] para obrigar o Irã a não fazer aquilo que desagrada aos EUA", afirmou o analista.
Isso pode levar ao aumento da tensão nas relações entre os dois países e até mesmo a ações militares demonstrativas por parte dos EUA, acha o analista militar.
"Entretanto o Irã já se acostumou há décadas a viver sob as sanções estadunidenses e não tenciona fazer qualquer concessão em sua política externa, principalmente aos EUA", concluiu o especialista militar russo Andrei Koshkin.