"Acho que precisaremos manter uma presença antiterrorista enquanto a insurgência continuar no Afeganistão", disse ele.
A declaração vem logo após um ataque de militantes do Talibã* a um escritório da organização de ajuda da ONG Contraparte Internacional em Cabul, no Afeganistão. O bombardeio e o subsequente ataque custaram a vida de quatro pessoas e deixaram outros 24 feridos. O grupo terrorista assumiu a responsabilidade pelo ataque e, de acordo com a imprensa local, afirmou que a ONG fazia parte de uma rede dos EUA "envolvida em atividades ocidentais prejudiciais".
Os EUA querem receber garantias da liderança do grupo que o Afeganistão não se tornará um refúgio seguro para as organizações terroristas após a saída das forças. As negociações já passaram por cinco rodadas, mas até agora não foram bem-sucedidas — embora as autoridades dos EUA tenham relatado certo progresso.
As forças dos EUA vêm travando uma guerra no Afeganistão desde o final de 2001. O envio de tropas americanas e da OTAN foi uma resposta aos ataques mortais de 11 de setembro nos Estados Unidos no mesmo ano.
* Talibã é uma organização terrorista proibida na Rússia.