Ex-presidente teme que OTAN confunda MiG-29 búlgaros com caças inimigos

O ex-presidente búlgaro, Rosen Plevneliev, se manifestou contra a decisão do atual governo do país de alocar recursos financeiros para a manutenção dos MiG-29 após a possível formalização de um acordo de compra de novos caças, publicou a revista aeronáutica AERO.
Sputnik

"Nós temos o MiG-29 há 30 anos. Em um conflito militar, os nossos parceiros identificam essas aeronaves como equipamento inimigo, e não como aliado. Além disso, o MiG-29 já está ultrapassado, nós despejamos dinheiro em um poço sem fundo", afirmou Plevneliev durante uma conferência.

Segundo o ex-presidente, a aquisição de caças norte-americanos F-16 permitiria também o surgimento de novos sistemas de comunicação, sendo uma oportunidade para o país introduzir a rede 5G.

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O atual presidente do país, Rumen Radev, é contra a decisão do governo de escolher os caças norte-americanos, considerando essa escolha como um "triunfo do lobismo".

Radev foi comandante da Força Aérea búlgara e dirigiu os MiG-29, por isso, ele ressaltou que os aviões soviéticos possuem um "poder único". Contudo, ele também considera a necessidade de substituí-los com o objetivo de obter tecnologia moderna para a Força Aérea do país.

Atualmente, a Força Aérea búlgara conta com caças MiG-29 e MiG-21, informa a AERO.

No dia 7 de maio, uma delegação de representantes da Força Aérea búlgara, com o ministro da Defesa e outros membros do governo, se deslocou a caminho dos EUA para iniciar negociações para a compra dos caças F-16.

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