Palestina não aceitará nenhum plano de paz que não inclua Jerusalém, diz chanceler

Umas semanas antes do lançamento do chamado "acordo do século" americano para resolver o conflito entre Israel e a Palestina, o chanceler palestino declarou que todos os contatos com Washington permanecem suspensos.
Sputnik

O ministro das Relações Exteriores da Palestina, Riyad al-Maliki, declarou que os palestinos não aceitarão nenhuma solução do conflito com Israel que não vai inclua Jerusalém Oriental como capital de um futuro Estado.

"Os palestinos não estão prontos para discutir qualquer plano que não inclua um Estado palestino independente baseado nas fronteiras de 1967, com Jerusalém Oriental como sua capital", disse o ministro, citado pela edição Asharq Al-Awsat.

Respondendo à pergunta sobre relatos da mídia que expuseram o conteúdo do acordo, Maliki recusou reconhecer essa informação como fato, declarando que não considera vazamentos da mídia como informação credível.

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Ele sublinhou que "se os americanos acreditam que ofertas econômicas podem tentar os palestinos a abandonar Jerusalém, estão enganados".

Maliki apelou à administração dos EUA para recuar de seu reconhecimento anterior de Jerusalém como a capital de Israel e voltar a abraçar as convenções internacionais quanto à soberania do Estado e a uma solução para dois Estados.

Anteriormente, a mídia israelense expôs detalhes do suposto "acordo do século" dos EUA para resolver o conflito entre Israel e a Palestina, que supostamente tem circulado na chancelaria de Israel.

O conflito palestino-israelense começou com a criação do Estado judaico em 1948. Embora nenhuma guerra contra Israel esteja sendo travada neste momento, Tel Aviv relata regularmente ataques de foguetes do Hamas vindos da Faixa de Gaza.

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