"O regime de Teerã deve entender que qualquer ataque realizado por eles ou por seus aliados contra os interesses dos EUA ou seus cidadãos terá uma resposta rápida e determinada", afirmou Pompeo em um comunicado, avisando que o Irã não deve confundir a "contenção" dos EUA com "falta de determinação".
Além disso, ele criticou o Irã por "uma série crescente de ações e declarações ameaçadoras nas últimas semanas".
"A resposta dos EUA e nossos aliados é clara: não queremos guerra, mas 40 anos de assassinatos de soldados americanos por parte do Irã, seus ataques a instalações norte-americanas e tomada de reféns estadunidenses sempre nos lembra que devemos saber defender-nos", disse Pompeo.
Ao mesmo tempo, o secretário de Estado reiterou que o presidente dos EUA, Donald Trump, quer reunir-se com altos funcionários de Irã para chegar a um acordo.
Anteriormente, os EUA anunciaram o envio de um porta-aviões e bombardeiros para o golfo Pérsico no quadro das ameaças crescentes de Teerã.
As tensões entre os dois países aumentaram em meados de abril, quando o presidente Donald Trump anunciou a decisão de classificar o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) como organização terrorista.
Em resposta, o Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã classificou o Comando Central dos Estados Unidos (Centcom) também como organização terrorista e designou os EUA como país patrocinador do terrorismo.