O general apelou a Washington para que considere esta reação negativa ao desenvolver o plano de paz.
"A partir do momento em que este gênio for libertado da garrafa, serão precisos cinco anos para o colocar de volta", disse o ex-chefe do Estado-Maior, citando pelo site de notícias Times of Israel.
A declaração do general israelense se segue ao relato do Canal 12, emitido no domingo (12), onde se fala que o "acordo do século", preparado pela administração Trump e destinado a acabar com o conflito israelo-palestino, incluirá uma disposição sobre o reconhecimento da autoridade de Tel Aviv sobre os assentamentos na Cisjordânia.
Na resolução está supostamente disposto que Israel terá permissão para estender suas leis civis a territórios que atualmente são considerados como ocupados, de acordo com o canal.
Um dos maiores supostos "vazamentos" foi publicado pelo jornal israelense Hayom, dizendo que o acordo iria propor a criação de um novo Estado chamado "Nova Palestina" na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, com uma "ponte" de 30 metros de altura ligando-as.
Já o movimento Hamas informou que não confia nos EUA como mediador no conflito após o reconhecimento de Jerusalém como a capital israelense e as Colinas de Golã sírias ocupadas como território israelense.
O conflito israelo-palestino começou com a criação do Estado judaico em 1948, e desde então várias guerras em grande escala têm ocorrido na região.