Rússia nega que tentou comprar gás lacrimogêneo em Malta para levar para Venezuela

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia negou as informações divulgadas mês passado, de que os diplomatas russos tentaram comprar gás lacrimogêneo em Malta e depois transferi-lo para a Venezuela.
Sputnik

"A missão diplomática russa em Valletta trabalha em estrita conformidade com a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, diplomatas russos não participam de nenhuma operação secreta", diz a declaração do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

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O ministério russo sublinhou que as autoridades maltesas não enviaram os seus comentários sobre o assunto à embaixada russa em Valletta.

"A informação falsa disseminada pela mídia maltesa é um exemplo da falta de profissionalismo e um eco da histeria anti-russa, alimentá-la não corresponde aos interesses da amizade russo-maltesa", sublinhou o Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

A notícia foi inicialmente publicada em abril pelo site norte-americano BuzzFeed News, que informou, citando fontes anônimas no governo de Malta, que diplomatas russos tentaram comprar bombas de gás lacrimogêneo para carregá-las no navio russo anti-submarino Severomorsk, que supostamente estava indo para Venezuela.

No dia 18 de abril — um dia depois de Malta ter rejeitado o pedido da Rússia de que sua aeronave militar da Síria voasse sobre o espaço aéreo malteso para a Venezuela — as autoridades russas teriam revogado o pedido para permitir que Severomorsk atracasse em Malta, disse a autoridade. Portal americano em suas notícias, transmitido pela mídia maltesa.

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