Na última segunda-feira, o New York Times afirmou que, na última semana, o secretário de Defesa Patrick Shanahan apresentou um plano à Casa Branca para enviar um grande número de militares ao Golfo Pérsico em caso de o Irã acelerar o desenvolvimento de possíveis armas nucleares ou atacar de alguma forma os interesses dos Estados Unidos na região. Mas, segundo o próprio jornal, seria muito difícil saber se o presidente americano, que prometeu tirar seus militares da Síria e do Afeganistão, aceitaria enviar tantos soldados de volta ao Oriente Médio.
"Eu faria isso? Absolutamente. Mas nós não planejamos isso. Espero que não tenhamos que planejar isso. E se fizéssemos isso, enviaríamos muito mais soldados do que isso", disse Trump em conversa com jornalistas em Washington, chamando a notícia de "fake news".
Na manhã desta terça-feira, o enviado iraniano junto à Organização das Nações Unidas (ONU), Majid Takht-Ravanchi, acusou Washington de travar uma "guerra psicológica" contra Teerã, ao comentar os relatos sobre o possível envio de militares norte-americanos para o Golfo. Mas, segundo ele, o Irã não está interessado em criar tensões na região, ao contrário de certos países.
"Nós não estamos no negócio de tentar criar conflitos na vizinhança, porque ninguém vai se beneficiar de tal conflito em nossa região, exceto por algumas pessoas em Washington e alguns países vizinhos", disse ele em entrevista à CNN.