Em publicação no Twitter, Bolsonaro postou um vídeo de um pequeno grupo de pais de alunos criticando a adesão de professores aos protestos contra o bloqueio de verbas para universidades federais.
"Pais de alunos do Colégio Santo Agostinho, Rio/RJ, reagem ao uso político que alguns querem fazer com seus filhos na escola. Os valores e o conhecimento devem ser a tônica daqueles que matricularam seus filhos nessa escola particular e, certamente, em muitas outras", afirmou Bolsonaro.
No vídeo, o pai de um dos alunos do colégio Santo Agostinho diz que a paralisação do dia 15 de maio tem caráter político de esquerda.
"Essa não é uma greve que tem uma pauta da categoria dos professores. Essa é uma greve de repudio político ao governo Bolsonaro, organizada por um sindicato completamente aparelhado por partidos de esquerda […] Esses valores não são compatíveis com coletivos feministas, não são compatíveis com o comunismo, não são compatíveis com o marxismo, nem ideologia de gênero, nem com nenhuma das pautas progressistas", diz o pai.
Pelo menos 228 cidades registraram protestos contra a redução dos gastos públicos com educação na última quarta-feira (15). As manifestações foram convocadas pelas redes sociais após decisão do Ministério da Educação de bloquear 24,84% dos recursos esperados em 2019 para universidades, institutos técnicos e escolas sob administração do governo federal.