Militares venezuelanos dizem esperar americanos com armas nas mãos

No decorrer da Marcha da Lealdade Militar, liderada pelo presidente venezuelano Nicolás Maduro, os militares venezuelanos avisaram os soldados dos EUA que os esperam com armas nas mãos.
Sputnik

Na sexta-feira (17), Nicolás Maduro visitou o estado de Aragua, onde realizou, junto com milhares de soldados e oficiais, a Marcha da Lealdade.

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O presidente andou dois quilômetros rodeado de militares ao lado de uma fileira de tanques e outro equipamento militar.

Durante o evento, Maduro confirmou também o início do processo de diálogo com a oposição na Noruega e assegurou que sua delegação trouxe "boas notícias".

Depois, Nicolás Maduro condecorou vários soldados e fez um discurso em que voltou a criticar o imperialismo norte-americano.

Em seguida, os militares começaram a entoar: "Somente aquele que luta tem direito de existir […] Escute, pequeno gringo, o que eu vou te dizer. Você nunca irá intervir no meu país. Estamos prontos. Com armamento russo nas mãos estamos esperando por você".

No dia 30 de abril o líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó e seus apoiadores, se concentraram na estrada ao lado da base militar La Carlota, apelando ao povo venezuelano e ao exército para que saírem às ruas derrubar o líder do país, Nicolás Maduro.

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De acordo com o ministro da Defesa do país, Vladimir Padrino López, as Forças Armadas da Venezuela continuam sendo completamente fiéis às autoridades legítimas. A tentativa do golpe do Estado falhou.

A Venezuela tem enfrentado uma grave crise política, com Juan Guaidó, proclamando-se presidente interino do país em 23 de janeiro, recebendo reconhecimento pelo Brasil, Estados Unidos e por mais de 50 outras nações.

A China, Rússia, Bolívia, Turquia e numerosos outros países reconhecem Maduro como o único presidente legítimo da Venezuela.

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