A agenda do encontro proposto não conseguiu obter os nove votos necessários para que o mesmo fosse realizado. Isso porque apenas cinco membros do conselho apoiaram o pedido, enquanto outros seis foram contra e quatro se abstiveram.
"Vocês não estão realmente interessados no povo ucraniano", afirmou Vasily Nebenzya, embaixador russo junto à ONU, sugerindo que boa parte da população ucraniana seria prejudicada pela medida, já que muitos têm o russo como língua principal.
Na última quarta-feira, o então presidente ucraniano, Pyotr Poroshenko, assinou uma nova legislação "assegurando o funcionamento da língua ucraniana como língua estatal", a qual prevê que o ucraniano seja utilizado em quase todas as esferas da vida. A lei em questão foi aprovada pelo parlamento no final de abril, mas a oposição exigiu que ela fosse revogada, citando questões processuais e violações constitucionais.