Procuradoria sueca pede mandado de prisão contra Julian Assange

Hoje, 20 de maio, a Procuradoria sueca pediu ao tribunal a emissão de um mandado de prisão contra o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, informou um comunicado da entidade.
Sputnik

Os procuradores suecos entraram com um pedido de detenção de Julian Assange, na sua ausência, para investigação das alegações de abuso sexual.

"Solicitei que o tribunal distrital detenha Assange, na sua ausência, por suspeita de estupro. Se o tribunal decidir detê-lo, emitirei um mandado de detenção europeu, o que implicará sua extradição para a Suécia", disse Eva-Marie Persson, a vice-diretora da Procuradoria sueca.

Se o mandato for emitido, isso seria o primeiro passo no processo da extradição de Assange do Reino Unido.

Anteriormente, a Procuradoria sueca anunciou a reabertura da investigação contra o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, sobre acusação de estupro.

Relatos: Suécia considera reabrir investigação de abuso sexual contra Assange

Julian Assange foi detido em Londres no dia 11 de abril, após a decisão do presidente do Equador, Lenín Moreno, de retirar o asilo do ativista na embaixada equatoriana.

O ativista ficou famoso por publicar dados secretos sobre, por exemplo, as operações militares dos EUA no Afeganistão e no Iraque, bem como sobre as condições na prisão de Guantánamo.

Em 2010, o fundador do WikiLeaks, procurado pelas autoridades americanas, viajou para a Suécia em busca de proteção, porém, acabou sendo acusado de estuprar duas mulheres. A acusação veio a ser arquivada pela Suécia, que revogou o mandado de captura.

Desde 2012, Assange estava vivendo na embaixada do Equador em Londres, após as autoridades equatorianas terem lhe concedido asilo.

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