As informações esclarecem que o piloto Shah se comunicou com o controle de tráfego aéreo pela última vez às 1h19, quando sobrevoava o mar do Sul da China, antes de desaparecer por completo dos radares.
O radar e os dados de satélite mostram que a aeronave mudou repentinamente de rumo e voou de volta através da Malásia antes de virar a sul de Penang e depois para o sul do oceano Índico, indica o ex-piloto Christopher Goodfellow, citado pelo Express.
Na tentativa de salvar todos a bordo, o comandante acabou realizando essa manobra de emergência, afirma o piloto aposentando, complementando que Shah também tentou pousar no Aeroporto Internacional de Langkawi, na Malásia, após o fogo irromper na cabine.
Goodfellow explica que o aeroporto de Langkawi poderia ter sido uma opção para o piloto morto, porque era o local mais próximo e seguro para realizar uma aterrissagem de emergência.
"Quando eu vi aquela curva à esquerda com um rumo direto, eu sabia instintivamente que ele estava indo para aquele aeroporto", destacou.
Outra hipótese sugerida pelo especialista é de um possível incêndio que poderia ter atrapalhado o comandante durante sua manobra, o que explicaria a falha e perda de comunicações.
"Há a possibilidade, tendo em conta o cronograma, de haver um superaquecimento em um dos pneus do trem de pouso dianteiro, que poderia ter explodido na decolagem e começado a queimar lentamente [..] o fogo no pneu produziria uma fumaça horrível e incapacitante", sugere.
Para o ex-investigador de acidentes aéreos Greg Feith, a teoria sobre o incêndio citada é controversa, já que tal situação teria sido percebida pelos pilotos, que enviariam um pedido de socorro em algum momento.
O voo MH370 desapareceu dos radares em 8 março de 2014 com 227 passageiros e 12 tripulantes a bordo no trajeto entre Kuala Lumpur e Pequim, sumindo dos radares 40 minutos após a decolagem. A operação de busca, financiada por governos de vários países, não deu resultados.