O presidente Jair Bolsonaro afirmou através de sua conta no Twitter que o anúncio da Fiat-Chrylser representa o "maior ciclo de investimento da história da empresa em nosso país".
"O investimento é extremamente importante para o Brasil, nós vivemos uma onde de mais de 14 milhões de desempregos. Então quando se fala em investimento no setor produtivo, isso é extremamente importante para o Brasil", afirmou.
Em relação ao investimento na região de Betim, João Alves de Almeida disse que "para Minas Gerais é um efeito de publicidade".
"Aqui em Betim o que vai ser aplicado imediatamente é uma fábrica de motores, que na verdade não é uma fábrica de motores, vai produzir uma linha que já tem uma fábrica de motores. Significa gerar 300 empregos gerados direto […] Então para o país é bom, mas para Betim está muito longe daquilo que a gente podia alcançar, do que a gente almejava no setor automotivo", opinou.
De acordo com o presidente Jair Bolsonaro, os investimentos devem gerar 16 mil novos empregos diretos e indiretos. "Estamos resgatando a confiança de quem produz!", afirmou.
Já o economista, coordenador do MBA em Gestão Estratégica de Empresas da Cadeia Automotiva da Fundação Getúlio Vargas, Antônio Jorge Martins, disse à Sputnik Brasil afirmou que há um elevado potencial de crescimento no setor automobilístico.
"De uma maneira geral, eu diria que o setor automotivo vem sendo bastante privilegiado por todas as empresas atuantes no mundo, elas priorizam o mercado brasileiro tendo em vista o elevado crescimento desse mercado no nosso país", afirmou.
O especialista citou números que mostram que o Brasil tem uma relação de habitantes por carro na ordem 4,6 habitantes por automóvel. De acordo com ele, em países desenvolvidos este número é de uma pessoa por carro.
"Ou seja, é um elevado potencial de crescimento que deverá se materializar ao longo dos próximos anos. Isso faz com que realmente exista em nosso país várias empresas do setor automotivo, e todas elas buscando focar os seus investimentos e aumentar o seu grau de competitividade", afirmou o especialista.