Comparado ao presidente Jair Bolsonaro, que muitas vezes criticou o papel da China na economia brasileira durante sua campanha presidencial, Mourão adotou uma abordagem mais pragmática do principal parceiro comercial da nação sul-americana, buscando fortalecer os laços econômicos.
Nos meses que antecederam as eleições do ano passado no Brasil, Bolsonaro descreveu a China como um predador que tenta dominar setores da economia.
Ao receber Mourão no Grande Salão do Povo, Xi disse que as relações estavam em um "momento crucial", segundo uma reportagem da televisão estatal chinesa.
"Os dois lados continuam se vendo como uma oportunidade e como parceiros para o nosso próprio desenvolvimento, respeito, confiança e apoio mútuo, a fim de resolver as relações sino-brasileiras como um modelo de solidariedade e cooperação entre as economias em desenvolvimento", afirmou Xi durante a matéria.
Há "perspectivas amplas" de cooperação entre as duas nações, prosseguiu Xi.
A China vem realizando esforços diplomáticos na América Latina, há muito considerada uma das esferas de influência dos Estados Unidos.
O Brasil organizará este ano a cúpula do grupo BRICS, que também inclui Rússia, Índia, China e África do Sul. Xi deve comparecer à reunião.