O jornal The Washington Post citou pessoas familiarizadas com o assunto, alegando que James Trump, "um dos procuradores-adjuntos americanos pediu para avaliar o caso" contra Assange, e Daniel Grooms, que serviu como chefe criminal no escritório do Procurador dos EUA, discordou da decisão do Departamento de Justiça em acusar o australiano sob o Lei de Espionagem.
No entanto, no momento em que o Departamento de Justiça dos EUA acusou Assange na quinta-feira, os dois promotores não estavam mais envolvidos com o tema. Os dois teriam deixado o posto no mês passado, embora James Trump tenha se oferecido para continuar a colaborar com os supervisores como consultor externo.
Não é incomum os promotores discordem sobre se um caso em particular merece acusações criminais, mas na maioria das vezes a divergência não “envolve questões importantes sobre direitos constitucionais”, de acordo com o jornal.
Grooms recusou a comentar as alegações do veículo, enquanto James Trump remeteu as perguntas a Joshua Stueve, um porta-voz da Procuradoria dos EUA em Alexandria, Virgínia. Este último disse ao jornal em um comunicado que "não responderia a declarações de origem anônima”.