"Esta semana, nossos especialistas militares decidiram implementar uma nova estratégia militar para a aliança", disse o secretário-geral da OTAN, em entrevista ao jornal alemão Welt am Sonntag,
Segundo ele, a razão para este passo é a "ameaça nuclear", que supostamente se direciona da Rússia para os países ocidentais. Além disso, ele afirmou que a aliança está enfrentando novos desafios no leste e no sul.
Anteriormente, representantes da aliança acusaram Moscou de desenvolver planos para o uso de armas nucleares. Assim, em março, o general Curtis Scaparotti, comandante-em-chefe das forças combinadas da OTAN na Europa, disse que um ataque de mísseis preventivos permitiria que Moscou alcançasse "vitórias rápidas sobre vizinhos mais fracos". No entanto, ele não deu nenhum argumento para sustentar seu discurso.
As autoridades russas enfatizaram repetidamente que consideram as armas nucleares apenas como um meio de proteção. O presidente russo, Vladimir Putin, já afirmou que a doutrina nuclear russa não prevê um ataque preventivo, observando que, em teoria, Moscou só pode usar armas nucleares em resposta.