"Os EUA apoiam os esforços do Japão de aumentar as suas capacidades de defesa e, nos últimos meses, lhe enviamos uma grande quantidade de equipamento militar", disse Trump em comunicado à imprensa, anunciando a intenção do Japão de comprar 105 novos caças F-35.
No dia 29 de março, as Forças Aéreas de Autodefesa do Japão (JASDF) anunciou que o primeiro lote de aviões F-35A, que integram o 302º Esquadrão de Caças Táticos, atingiu a chamada Capacidade Operacional Inicial, o que permite aos aviões participar em missões simples.
O governo do Japão fez a primeira encomenda de 42 caças F-35A em dezembro de 2011. Em dezembro de 2018, a encomenda foi atualizada: foi anunciado que Tóquio iria adicionar 63 caças F-35A e 42 caças F-35B ao pedido já feito.
O programa norte-americano dos caças F-35 foi criticado por exceder fortemente o orçamento e por não manter o calendário de produção. Em 2018, só a atualização do software dos aviões custava pelo menos US$ 10 bilhões (R$ 40 bilhões), sem incluir os custos de desenvolvimento.
Além disso, o caça F-35 já apresentou vários problemas. Por exemplo, quando o caça fez um voo de demonstração na Dinamarca, verificou-se que o nível de ruído ultrapassava grandemente o permitido.
Os problemas com avião não se restringem ao seu alto preço ou a falhas por parte dos tripulantes. Toda a capacidade do caça é questionada, bem como sua eficiência.
O Japão e os EUA têm uma longa história de colaboração, inclusive na área militar. Nas ilhas japonesas está estacionado um contingente de 50.000 militares estadunidenses.