'Furacões sem precedentes': cientistas avisam sobre tempestades devastadoras nos EUA no futuro

A nova investigação sugere que a atividade humana pode estar contribuindo para as alterações de intensidade dos furacões no futuro.
Sputnik

Um grupo de investigadores da Universidade de Columbia descobriu que as alterações climáticas estão a tornar mais fraca a barreira atmosférica que protege a Costa Leste dos EUA dos furacões intensos.

Os resultados da investigação foram publicados na sexta-feira passada (24) na revista Scientific Reports e advertem para a chegada de poderosas tempestades no futuro.

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Os especialistas avisam que a força dos furacões será afetada pelo aumento da temperatura da superfície do mar e pela destruição do cisalhamento vertical do vento, ou dos padrões de circulação do ar na zona, que evita que as tempestades ganhem força.

De acordo com esta investigação, a atividade humana pode contribuir para as alterações de intensidade dos furacões no futuro. Para além disso, ela classificou este fenômeno como uma "questão extremamente urgente" para a sociedade em geral, tendo em conta o aumento de destruições provocadas pelos furacões do Atlântico nas últimas décadas.

"Uma vez que a proteção natural é desgastada pelo aquecimento dos gases do efeito estufa, é possível que tenhamos uma intensificação de furacões sem precedentes", destacou o coordenador da investigação, Mingfang Ting, ao Phys.org.

Apesar de que ainda não ter sido determinado um prazo especifico para quando iremos sentir estes efeitos, os cientistas preveem que poderia começar em 20 anos.

Além disso, eles fizeram um apelo aos proprietários de imóveis e aos responsáveis políticos para planificarem o desenvolvimento costeiro e os sistemas de proteção na Costa Leste dos EUA contra possíveis eventos climáticos mais extremos.

Os furacões são dos desastres naturais mais devastadores e onerosos que ocorrem nas regiões costeiras dos EUA.

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