Almirante indiano revela como ataques contra o Paquistão abalaram o terrorismo

O chefe da Marinha indiana acredita que os ataques aéreos de fevereiro em Balakot, no Paquistão, que levaram as duas potências nucleares à beira de um conflito militar de grande escala, mudarão a visão de Islamabad sobre o fomento do terrorismo transfronteiriço.
Sputnik

O almirante Sunil Lanba, comandante militar mais antigo da Índia, chamou o ataque aéreo de seu país de "uma ação proativa" que "mudou o discurso e o diálogo vizinho Paquistão". Lanba acrescentou que "uma nova norma foi estabelecida" em relação às atividades terroristas.

"Tenho certeza de que isso levará a mudanças comportamentais em nossa consultoria", prosseguiu.

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As relações cada vez mais tensas entre a vizinha Índia e o Paquistão pioraram drasticamente em fevereiro deste ano, quando os jatos indianos atingiram o que disseram ser instalações terroristas no Paquistão. A Marinha indiana também "enviou adiante" sua frota no norte do mar da Arábia para manter a situação sob controle. E a tática "funcionou com sucesso", comentou o almirante Lanba ao jornal Times of India.

Os ataques da Índia se tornaram o primeiro ataque aéreo através da Linha de Controle que divide o território da Índia e do Paquistão desde que foi estabelecido em 1971. O conflito fronteiriço provocou tensões muito além da região, já que os dois Estados estão armados com armas nucleares.

Nova Déli e Islamabad conseguiram acalmar a situação nos meses seguintes, com o Paquistão dizendo que planeja trabalhar para melhorar o relacionamento com o recém-eleito governo da Índia.

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