Ele destacou ao canal que a corporação norte-americana RAND, um centro de pesquisa estratégica para o governo dos EUA, preparou um relatório de várias páginas onde descreveu ações para pressionar a Rússia.
Conforme o documento, Washington planeja, de forma indireta, fazer pressão principalmente sobre a Ucrânia e a Síria. Em particular, os Estados Unidos deverão continuar fornecendo armas para a Ucrânia, bem como apoiar ativamente os grupos de oposição na Síria.
Além disso, o alto militar adicionou que os Estados Unidos tentarão remover os militares russos da Transnístria, mas tal passo não é uma prioridade para eles.
"Para eles, o esquema de estreia e a sua prioridade é a Ucrânia; estão ativamente começando a olhar para o Cáucaso, mantêm a Bielorrússia em foco, continuarão a agitar a Síria", enfatizou.
Ao mesmo tempo, ele observou que Washington está prestando cada vez mais atenção às relações entre a Armênia e o Azerbaijão e, na opinião dele, pode "brincar" com suas contradições.
Além disso, o relatório também propõe enfraquecer a Rússia estimulando a emigração de pessoal qualificado e jovens educados do país.
"Isso sugere que a educação, a luta pelas mentes deve estar em foco, porque é uma questão de segurança nacional", explicou, enfatizando que os Estados Unidos veem isso como a força e, ao mesmo tempo, como a fraqueza da Rússia.
Em conclusão, o assessor do ministro da Defesa salientou que todo o relatório da RAND descreve passos que devem "quebrar nossos planos e nos privar de nossa visão de amanhã", bem como destruir a ideologia e provocar conflitos. No entanto, ele indicou que Washington ainda não entende quão forte a Rússia se tornou.