EUA estão dispostos a receber ajuda para reduzir tensões com o Irã

Segundo o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Morgan Ortagus, os EUA estão dispostos a receber ajuda de outros países na redução das tensões com o Irã e reiterar a posição dos EUA de que o país islâmico não deve desenvolver armas nucleares.
Sputnik

"Ficaremos felizes com os esforços de qualquer país, seja no Japão, seja nos nossos aliados europeus para ajudar a reduzir a situação. Encorajamos todos os nossos aliados, incluindo o Japão, a lembrar ao Irã que não queremos que eles tenham armas nucleares", disse Ortagus respondendo a uma pergunta sobre o potencial papel do Japão em aliviar as tensões com o Irã.

Ortagus reiterou que os Estados Unidos não querem travar uma guerra contra o Irã, que pretendem buscar o fim das sanções econômicas e que esperam que a república islâmica aja como uma nação normal.

EUA exercem pressão sobre o Irã sem oferecer opções, diz Moscou
Mais cedo nesta quarta-feira (29), o líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, disse que o Irã não negociará com os Estados Unidos, já que não há sentido em tais negociações.

Segundo o presidente iraniano, Hassan Rouhani, Teerã está pronta para negociar com Washington caso as sanções econômicas sejam suspensas e que pressão sobre o Irã seja suspensa.

A tensão entre Irã e Estados Unidos aumentou a partir de maio de 2015 quando quando os EUA decidiram sair de forma unilateral do Plano Conjunto de Ação Integral (JCPOA), conhecido como acordo nuclear iraniano.

Moscou: possível saída do Irã de acordo nuclear pode gerar confronto militar
Já neste ano, no dia 8 de maio, o Irã anunciou sua decisão de descontinuar parcialmente suas obrigações sob o acordo nuclear.

Os Estados Unidos aumentaram sua presença militar no Oriente Médio nas últimas semanas, o que o assessor de segurança nacional dos EUA, John Bolton, chamou de mensagem clara e inequívoca ao Irã.

Entre os deslocamentos efetuados peloas EUA para a região estão um grupo de porta-aviões, mísseis Patriot, bombardeiros B-52 e caças F-15, segundo o Pentágono.

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