De acordo com o Templo Satânico, um de seus princípios fundamentais é a inviolabilidade do corpo.
“Os membros do Templo Satânico acreditam que o tecido fetal não viável é parte da mulher que o carrega e, como tal, as imposições estatais dos requisitos cerimoniais que ditam o seu descarte, salvo quaisquer preocupações médicas ou sanitárias plausíveis, são uma violação do Exercício Livre da religião. Isso permite aos satanistas contextualizar o término de uma gravidez em seus próprios termos, com referência às suas próprias crenças religiosas”, diz a declaração.
"Reivindicamos uma isenção por motivos de liberdade religiosa, e quase certamente prevaleceremos nos tribunais se formos forçados a lutar", declarou.
Outro membro do Templo Satânico também desafiou, com base na liberdade religiosa, uma lei do Missouri que diz que as mulheres devem comunicar a decisão de realizar um aborto e aguardar três dias até poder fazer o procedimento, informou a Associated Press. O tempo regulamentado na lei é usualmente chamado de "período de consciência" e serve para que a mulher reflita sobre a decisão após ser informada de todas as opções possíveis, incluindo os serviços de adoção e de ajuda financeira governamental.
A organização, que não adora o Satanás da Bíblia e o escolher apenas como seu símbolo para promover o ceticismo pragmático, é conhecida por sua defesa vocal pela separação entre Igreja e Estado.