Notícias do Brasil

'Já passei noites sem dormir e já chorei', diz Bolsonaro sobre Presidência da República

O presidente Jair Bolsonaro desabafou e disse que já chorou e que sente angustiado. A declaração foi dada durante uma entrevista à revista Veja, publicada na manhã desta sexta-feira (31).
Sputnik

"Já passei noites sem dormir, já chorei pra caramba também. Angústia, né? Tá faltando o mínimo de patriotismo para algumas pessoas que decidem o futuro do Brasil", contou. "Imaginava que ia ser difícil, mas não tão difícil assim. Essa cadeira aqui é como se fosse criptonita para o Super-Homem. Mas é uma missão".

Bolsonaro: 'será que não está na hora de termos um evangélico no STF?'
Em outro trecho da entrevista à revista, Bolsonaro denunciou que sofre com "sabotagens" dentro do próprio governo, com políticos inexperientes e ministérios aparelhados.

"É uma luta de poder. Há sabotagens às vezes de onde você nem imagina. No Ministério da Defesa, por exemplo, colocamos militares nos postos de comando. Antes, o ministério estava aparelhado por civis. Havia lá uma mulher em cargo de comando que era esposa do 02 do MST. Tinha ex-deputada do PT, gente de esquerda… Pode isso? Mas o aparelhamento mais forte mesmo é no Ministério da Educação". denunciou o presidente.

Bolsonaro comentou também as denúncias contra o seu filho, Flávio Bolsonaro. Acusado de desviar salários de servidores quando era deputado estadual.

Brasil pode se tornar maior exportador de soja com guerra comercial entre China e EUA , diz produtor
Sobre Fabrício Queiroz, ex-funcionário de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), amigo pessoal do presidente desde pelo menos 1984 e acusado de ter feito movimentações financeiras suspeitas incompatíveis com seu patrimônio.

Durante a entrevista, Bolsonaro disse que está "chateado" com Queiroz e que "realmente tem dinheiro de funcionário na conta dele".

"Pode ter coisa errada? Pode, não estou dizendo que tem. Mas tem o superdimensionamento porque sou eu, porque é meu filho. Ninguém mais do que eu quer a solução desse caso o mais rápido possível", disse Bolsonaro.

O presidente também diz não ser contra os estudos nas escolas sobre Che Guevara e a Revolução Cubana, mas também que se conte a história de Carlos Alberto Brilhante Ustra, torturador reconhecido pela Justiça.

Comentar