De acordo com o The Wall Street Journal, a empresa estatal de defesa russa, Rostec, que é responsável pelo treinamento de tropas venezuelanas, diminuiu seu pessoal de cerca de 1.000 para "somente algumas dezenas" em meio à pressão dos EUA sobre o presidente venezuelano, Nicolás Maduro.
A notícia, que é apoiada em uma fonte anônima, foi desmentida tanto pelo embaixador da Rússia em Caracas, Vladimir Zaemsky, como pela própria Rostec.
"Trata-se de mais uma 'notícia' que não corresponde absolutamente em nada com a realidade. O trabalho está sendo realizado em conformidade com as obrigações, e não há nenhuma conversa sobre diminuição [de pessoal]", declarou o embaixador da Rússia na Venezuela, Vladimir Zaemsky, à Sputnik.
Por sua vez, a assessoria de imprensa da Rostec afirmou para a Sputnik que o jornal ocidental exagerou na hora de escrever sobre a quantidade de conselheiros militares russos na Venezuela.
"Em se tratando de especialistas técnicos, eles visitam periodicamente o país [Venezuela] para conserto e manutenção de equipamentos antes fornecidos. Há uns dias, por exemplo, nós finalizamos a manutenção de um lote de caças", informou a empresa.
Conforme a Rosoboronexport (parte da Rostec), as organizações russas envolvidas na cooperação técnico-militar russo-venezuelana estão comprometidas em aprofundar a cooperação com o Ministério da Defesa e outras agências governamentais da Venezuela, dando especial atenção ao cumprimento de acordos para o estabelecimento de empresas de defesa na Venezuela, bem como para a formação de especialistas e para a manutenção oportuna de equipamentos fornecidos anteriormente.