Anteriormente, o embaixador da Rússia em Caracas refutou as alegações feitas pela mídia norte-americana no fim de semana de que a gigante da defesa russa Rostec havia feito cortes significativos de sua presença no país latino-americano recentemente.
As autoridades russas ainda não responderam às alegações do presidente dos EUA. No entanto, na segunda-feira, o embaixador da Rússia na Venezuela, Vladimir Zaemsky, refutou as alegações feitas no The Wall Street Journal no domingo de que a Rússia teria reduzido significativamente o número de funcionários da empresa Rostec que atuavam no país nos últimos meses.
A publicação da mídia norte-americana classificou a suposta retirada de consultores russos da Venezuela como "constrangimento" para o presidente Nicolás Maduro, e um sinal de que a Rússia estava avaliando "a resiliência política e econômica do líder contra a pressão crescente dos EUA".
Moscou enviou especialistas militares para a Venezuela ao longo dos últimos anos sob contratos para o fornecimento de sistemas de armas fabricados na Rússia. Esses contratos, que incluem acordos para uma variedade de equipamentos modernos russos, de helicópteros e caças a veículos blindados e baterias de defesa aérea, foram assinados antes da escalada da crise política e econômica que o país enfrenta desde o início deste ano.