"Obviamente, vamos verificar se é possível que a posição russa nos ajude a encontrar uma solução", declarou Popolizio nesta segunda-feira.
No início do dia, representantes do Grupo de Lima e do Grupo de Contato Internacional (GCI) sobre a Venezuela realizaram sua primeira reunião conjunta em nível ministerial na sede das Nações Unidas, em Nova York, para tratar da crise venezuelana.
O Grupo de Lima conta com 14 países e foi criado em 2017 para debater formas de acabar com a crise na Venezuela. O grupo inclui Argentina, Brasil, Canadá, Colômbia, Costa Rica, Chile, Guiana, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru e Santa Lúcia. A maioria dos Estados membros da organização está apoiando o líder da oposição e autoproclamado presidente interino, Juan Guaidó.
A crise na Venezuela se intensificou quando Guaidó se proclamou presidente interino do país, em janeiro, pediu ao povo e aos militares venezuelanos que derrubassem o governo do presidente Nicolás Maduro e, quando a tentativa não foi bem-sucedida, pediu que os Estados Unidos interviessem militarmente.
Os Estados Unidos e mais de 50 países reconhecem Guaidó, mas Rússia, China, Turquia e vários outros países disseram reconhecer Maduro como o único presidente legítimo da Venezuela.
Maduro chamou Guaidó de fantoche dos EUA e acusou os Estados Unidos de orquestrar um golpe na Venezuela para efetuar uma mudança de governo e reivindicar os recursos do país.