"Os dados de inteligência apontam para movimentos terroristas nas áreas de fronteira do Iraque e da Síria, especialmente (na província síria de Homs), no deserto de Anbar, no Hatra (sul de Mosul) e Baadj (perto da fronteira sírio-iraquiana) e no triângulo fronteiriço do Iraque, Turquia e Síria, uma vez que estas áreas não têm nenhuma presença militar", revelou o general, que também preside a coordenação central anti-terrorismo com Rússia, Iraque, Síria e Irã.
Os jihadistas perderam a capacidade de manter territórios e agora apostam em suas células adormecidas em cidades e áreas desérticas do Iraque, onde se sentem relativamente livres, acrescentou o militar iraquiano.
"Nossa inteligência e interrogatório dos líderes presos do Daesh sugerem que seus membros discordam e estão enfraquecidos devido a operações preventivas realizadas por nossas forças de segurança bravos e a milícia xiita do Iraque", avaliou.
De acordo com o general, as células do Daesh são incapazes de retomar as operações em zonas libertadas nas quais sofreram perdas pesadas e foram desmoralizados no combate com as forças de segurança iraquianas.
Uma coalizão de 80 nações e organizações internacionais liderada pelos Estados Unidos luta contra os jihadistas do Daesh na Síria e no Iraque desde 2014. O grupo terrorista foi derrotado, mas em algumas áreas da região continua a operar suas células adormecidas.
A mídia publicou várias vezes que Al Bagdadi foi eliminado, mas esta informação não foi confirmada.