Trump ameaça a China com tarifas imediatas se Xi Jinping não comparecer ao G20

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse nesta segunda-feira que a China fará um acordo com os Estados Unidos "porque eles precisarão". A China perdeu trilhões de dólares desde que ele foi eleito presidente, acrescentou Trump.
Sputnik

Em uma entrevista por telefone transmitida pela CNBC, Trump afirmou que tarifas adicionais sobre produtos chineses entrarão em vigor imediatamente se o presidente da China, Xi Jinping, não comparecer à próxima reunião do G20.

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Trump defendeu suas ameaças de impor tarifas ao México e à China, o que, segundo ele, colocou os EUA "com uma tremenda vantagem competitiva".

"O acordo com a China vai dar certo. Você sabe porque? Por causa das tarifas… Neste momento, a China está sendo absolutamente dizimada pelas empresas que estão deixando a China, indo para outros países, incluindo o nosso, porque eles não querem pagar as tarifas", declarou.

A China vai "fazer um acordo porque vai ter que fazer um acordo", prosseguiu Trump.

O presidente criticou o Federal Reserve dos EUA por aumentar as taxas de juros muito rapidamente e dar uma vantagem aos chineses nas negociações comerciais.

"Eles desvalorizam sua moeda há anos: isso os coloca em uma tremenda vantagem competitiva. E não temos essa vantagem porque temos um Fed que não reduz as taxas de juros", comentou Trump à CNBC.

"Devemos ter o direito de ter um campo de jogo justo, mas mesmo sem condições justas - porque o nosso Fed é muito, muito perturbador para nós - mesmo sem um campo de jogo justo, estamos vencendo", completou.

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O presidente dos EUA continuou: "Não se esqueça: o chefe do Fed na China é o presidente Xi [...] ele pode fazer o que quiser".

Quando perguntado se ele via a gigante de telecomunicações chinesa Huawei como uma ameaça à segurança nacional ou se alavancaria negociações comerciais com a China, Trump disse que poderia ser ambas.

"Eu vejo isso como uma ameaça", avaliou ele sobre a Huawei. "Ao mesmo tempo, pode ser muito bom que façamos algo com relação à Huawei como parte de nossas negociações comerciais com a China".

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