As notícias sobre a prisão de Golunov se espalharam da manhã na sexta-feira (7). De acordo com a polícia de Moscou, ele foi detido com uma substância em pó no centro de Moscou no dia anterior. Outras drogas foram aprendidas em seu apartamento, mas seu colegas questionam a credibilidade das evidências.
Os promotores decidiram retirar as acusações pois não foi possível provar a conexão do jornalista com crime, disse o ministro. Os policiais que detiveram o jornalista na semana passada foram suspenso e um inquérito foi aberto em relação às ações dos agentes.
A polícia disse que econtrou cocaína, mefedroma e balanças com o jornalista, que negar as acusações.
As drogas encontradas teriam o DNA de diversas pessoas, segundo o ministro do Interior.
O caso de Golunov chamou a atenção da mídia dentro da Rússia e diversos repórteres do setor privado e estatal expressaram solidadariedade com o jornalista investigativo.
Na segunda-feira (10), três grandes jornais russos - Kommersant, RBK e Vedomosti - publicaram uma primeira capa conjunta dizendo "Eu sou/Nós somos Ivan Golunov", levantando duvidas sobre a credibilidade das acusações contra o jornalista e exigindo transparência dos investigadores.