O habeas corpus (HB) foi apresentado no ano passado e começou a ser julgado em dezembro de 2018. Na ocasião, o relator ministro Edson Fachin e a ministra Cármen Lúcia votaram contra o pedido de suspeição, mas o julgamento foi suspenso após pedido de vista pelo ministro Gilmar Mendes.
O pedido da defesa, por ser do ano passado, não menciona troca de mensagens entre o juiz Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato, divulgada neste fim de semana pelo site The Intercept Brasil.
Ao comentar o caso Gilmar Mendes afirmou preferir "aguardar os desdobramentos para a gente ter uma ideia segura do que dizer".
Por outro lado, o ministro destacou que as mensagens podem ser utilizados em juízo, mesmo se forem obtidas de modo ilegal.
"Se amanhã alguém tiver sido alvo de uma condenação por assassinato e aí se descobrir por uma prova ilegal que ele não é o autor do crime, se diz que, em geral, essa prova é válida", declarou Gilmar Mendes.