As aeronaves, ao voarem em altas velocidades e altitudes elevadas, viam as suas capacidades furtivas limitadas e poderiam mesmo sofrer danos estruturais. Mesmo que a probabilidade disso acontecer seja baixa, alguns pilotos estão preocupados com os problemas que essas limitações possam criar.
As duas ocorrências aconteceram quando os aviões se deslocavam no seu envelope de voo, que de acordo com a ficha técnica da Força Aérea, é acima dos 15.240 metros de altitude, em velocidades pós-combustão entre Mach 1.3 e 1.4. A velocidade máxima dos F-35 está entre Mach 1.5 e 1.8 ou 1. 931 km/h de acordo com o Global Security.
O vice-almirante Mat Winter, responsável pelo programa de caças F-35, disse à Defence News que, uma vez que não foi possível reproduzir o problema nos testes, não foi feito nenhum tipo de reparação e que os engenheiros usam spray no revestimento do avião para garantir proteção adicional contra danos térmicos.
O documento obtido pelo Defense News observa que os pilotos têm que controlar o tempo que voam a uma determinada velocidade, algo que "não se pode observar nos cenários de operações relevantes". Os pilotos criticaram as limitações que isso cria nas sua capacidade de realizar as missões.
Anteriormente foi informado pela mídia estadunidense que os caças F-35 tinham grande número de falhas técnicas. Os problemas de produção têm acompanhado todo o programa de desenvolvimento do F-35. Em resultado da última inspeção, o Pentágono concluiu que os problemas com a segurança e as capacidades de combate do avião se mantêm.