Analista militar duvida da 'prova' americana do ataque a petroleiros no golfo de Omã

O colunista militar Vladislav Shurygin comentou vídeo do Comando Central dos EUA (CENTCOM), que afirmou se tratar da Guarda Revolucionária do Irã (IRGC) removendo um dispositivo explosivo do casco de um dos petroleiros danificados no golfo de Omã.
Sputnik

Segundo informou Shurygin para o canal RT, o vídeo não é confiável. Para provar que o barco é realmente iraniano, militares norte-americanos deveriam ao menos ter revelado a rota da embarcação, acredita o especialista. Ao mesmo tempo, ele ressaltou que o próprio fato da presença do barco perto do petroleiro "não diz nada".

"O Irã estava realizando resgate dos navios arruinados; a tripulação de um dos petroleiros agora está lá porque foi removida pelos guardas fronteiriços iranianos. Eles poderiam estar removendo algum equipamento, desativando minas, inspecionando objeto", disse especialista.

A que pode levar decisão dos EUA de enviar destróier para golfo de Omã?
Anteriormente, o CENTCOM postou um vídeo em preto e branco dizendo se tratar de militares iranianos retirando uma mina não explodida de um dos petroleiros danificados no golfo de Omã.
A imprensa tanto iraniana como árabe informou na quinta-feira (13) que os petroleiros Front Altair e Kokuka Courageous foram atacados no golfo de Omã.

De acordo com relatos, houve um ataque de torpedos, que resultou em explosões e incêndios nos navios, mas esses relatos não foram confirmados oficialmente. Os membros da tripulação do petroleiro Front Altair foram evacuados pelo Irã. Marinheiros do petroleiro japonês Kokuka Courageous estão a bordo do destróier de mísseis Bainbridge da Marinha dos EUA. Os EUA acusaram o Irã pelo ataque.

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