A que pode levar decisão dos EUA de enviar destróier para golfo de Omã?

A decisão dos EUA de enviar um destróier para o golfo de Omã está repleta de graves consequências negativas, que não podem deixar de preocupar a Rússia, disse à Sputnik o ex-embaixador russo nos EUA Sergei Kislyak, vice-presidente do Comitê de Relações Exteriores do Conselho da Federação (câmara alta do parlamento russo).
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"Trata-se de um passo, assim como qualquer outro passo, para aumentar a presença militar dos EUA nesta região, que não pode deixar de preocupar a Rússia. Tal decisão pode provocar grandes e longas consequências negativas", disse o senador.

Kislyak acredita que a situação no golfo de Omã pode ser apresentada ao Conselho de Segurança da ONU para discussão pelas partes interessadas. O vice-presidente do comitê russo observou que a comunidade internacional deveria compreender com calma e objetividade a situação.

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"Agora, uma investigação imparcial e objetiva, ao invés de uma reação às fotos lançadas de origem desconhecida, é extremamente importante", ressaltou o senador.

A imprensa tanto iraniana como árabe informou na quinta-feira (13) que os petroleiros Front Altair e Kokuka Courageous foram atacados no golfo de Omã.

De acordo com alguns relatos, houve um ataque de torpedos, que resultou em explosões e incêndios nos navios, mas esses relatos não foram confirmados oficialmente. Os membros da tripulação do petroleiro Front Altair foram evacuados para o Irã. Marinheiros do petroleiro japonês Kokuka Courageous estão a bordo do destróier de mísseis Bainbridge da Marinha dos EUA. Os EUA acusaram o Irã pelo ataque.

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