"Não acreditamos que isso tenha sido feito por alguém outro", disse Jeremy Hunt, citado pela BBC.
O secretário também pediu a todos os lados para não intensificarem as tensões.
Estas alegações apareceram logo depois que os EUA acusaram o Irã de atacar os navios, tendo divulgado um vídeo como "prova". Teerã rejeitou veementemente todas as acusações, considerando as declarações como parte da "diplomacia de sabotagem".
O desenvolvimento vem logo após o embaixador da Grã-Bretanha no Irã negar relatos de ter sido convocado pelo Ministério das Relações Exteriores iraniano depois que Londres acusou Teerã de atacar dois petroleiros no golfo de Omã em 13 de junho.
Dmitry Peskov, secretário de imprensa do presidente da Rússia, disse que a situação no golfo de Omã pode minar os alicerces da economia mundial e que dicilmente declarações infundadas podem ser tidas em conta.
A versão dos acontecimentos de Washington foi rejeitada por Yutaka Katada, presidente da companhia japonesa que opera o petroleiro Kokuka Courageous, que disse à mídia japonesa que a tripulação do navio tinha visto um objeto voador antes da explosão.
O ministro alemão das Relações Exteriores, Heiko Maas, observou igualmente que o vídeo é insuficiente para fundamentar as alegações dos EUA.
Teerã negou veementemente o seu envolvimento, apelando a Washington para que ponha termo ao "jogo da culpa" e cesse as operações de falsa bandeira na região.