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Petroleiro conta como é explorar solo amazônico

O estado do Amazonas produziu uma média de 19,072 mil barris de petróleo por dia em abril de 2019, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP). O estado tem 7 campos produzindo petróleo e gás natural, com a presença inclusive da petroleira russa Rosneft.
Sputnik

"São mais de 33 anos produzindo óleo no coração da Amazônia sem nunca ter tido um acidente considerável, já tivemos pequenos acidentes, mas nada que trouxesse um dano considerável ao meio ambiente, esse sempre foi o grande desafio, além do desafio humano", diz Paulo Neves, diretor do Sindicato dos Petroleiros do Amazonas.

A produção da Petrobras na região está concentrada na Bacia do Rio Solimões, na província petrolífera de Urucu. 

Neves afirma que existem cerca de 600 trabalhadores da Petrobras em Urucu, mas que este número costuma variar conforme a demanda. Ele afirma que o isolamento sempre foi uma dificuldade da atividade na região, mas que hoje os trabalhadores de Urucu já têm acesso à internet. 

O regime de trabalho na província petrolífera é de 14 dias trabalhados e 21 de folga. 

O escoamento da produção, que já foi feito por meio de embarcações, hoje é realizado pelo gasoduto Urucu-Coari-Manaus, que totaliza 663 quilômetros de extensão.

Além da Petrobras, a Rosneft também opera na região Amazônica. O governo do Amazonas concedeu recentemente às atividades de exploração e extração de gás da Rosneft na bacia do rio Solimões o status de projeto prioritário.

A petroleira russa iniciou a a perfuração de seu primeiro poço exploratório na bacia do Solimões em fevereiro de 2017 e detém hoje 13 áreas de licença – que possuem cerca de 60 bilhões de metros cúbicos de gás natural.

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