O Estreito de Ormuz é uma via de importância estratégica e rota de mais de um terço do tráfego marítimo de petróleo.
O canal de televisão FarsNews publicou uma imagem da suposta aeronave derrubada:
No entanto, segundo a NBC News, o Comando Central das Forças Armadas dos EUA (CENTCOM) negou que o seu drone tinha invadido o espaço aéreo iraniano alegando que não havia drones americanos no espaço aéreo do país. "Nenhum drone americano estava operando no espaço aéreo iraniano", afirmou o porta-voz do CENTCOM, capitão Bill Urban.
Além disso, um oficial dos EUA disse à Reuters, mantendo anonimato, que o Irã abateu um drone norte-americano MQ-4C Triton com um míssil terra-ar, enquanto o drone estava sobrevoando o espaço aéreo internacional sobre o estreito de Ormuz.
O incidente ocorre durante uma escalada na tensão entre Estados Unidos e Irã. Washington acusa Teerã de atacar dois navios petroleiros nas proximidades do Estreito de Ormuz.
Após o episódio, o presidente dos EUA, Donald Trump, decidiu enviar mais 1.000 soldados para o Oriente Médio.
Os EUA também acusam o Irã de tentar e não conseguir derrubar um de seus drones de vigilância antes do suposto ataque aos petroleiros.
O Irã nega as acusações.