"O presidente Trump desinformado por [conselheiro de Segurança Nacional dos EUA John] Bolton diz que há '25.000 efetivos cubanos 'na Venezuela. É uma calúnia. É o pretexto da moda dos EUA para justificar uma política de hostilidade contra Cuba devido ao fracasso da 'mudança de regime na Venezuela'", declarou o chanceler na sua conta no Twitter.
Da mesma forma, Rodríguez afirmou que Trump reconhece que "o recrudescimento do bloqueio e a escalada agressiva contra Cuba respondem a um interesse eleitoral" dos EUA.
"Isso mostra a política imoral e suja que hoje prevalece naquele país e o corrupto e distorcido de seu sistema eleitoral", disse ele.
Anteriormente, Trump afirmou em entrevista concedida ao canal Telemundo, que Cuba é "o causador do problema" na Venezuela, mantendo ali 25.000 militares.
Crise venezuelana
A Venezuela está enfrentando uma crise política, que foi agravada no dia 23 de janeiro com a autoproclamação do opositor Juan Guaidó como presidente interino do país. O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, que assumiu o segundo mandato em 10 de janeiro após uma eleição legítima, considerou o anúncio de Guaidó como uma tentativa de golpe de Estado e culpou os EUA por orquestrá-la.
Rússia, China, Cuba, Bolívia, Irã, Turquia e outros países apoiam o governo de Maduro. Moscou descreveu o "status presidencial" de Guaidó como inexistente. Por outro lado, União Europeia, EUA e grande parte dos países latino-americanos, incluindo o Brasil, prestam apoio a Guaidó.