Os cinco ministros que compõe o colegiado vão analisar o pedido que questiona a atuação do relator da Lava Jato no Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Felix Fischer, e outro que trata a respeito da suspeição do ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, durante o processo no qual o ex-presidente foi condenado.
Porém, no início da sessão desta terça-feira, o advogado Cristiano Martins, que defende o ex-presidente, solicitou prioridade no julgamento do habeas corpus argumentando que Lula está preso há mais de 400 dias.
A Segunda Turma é formada por cinco ministros. Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello, Edson Fachin e Cármen Lúcia. O julgamento do pedido de suspeição de Sergio Moro foi iniciado em dezembro do ano passado e o placar parcial é de 2 a 0 contra o pedido de Lula.
Cristiano Zanin pediu durante sua sustentação oral para que a turma soltar o petista caso não termina a análise dos processos nesta terça.
"O que a defesa pede a esta Suprema corte é que analise todo esse itinerário processual marcado por manifestas violações à Constituição Federal que resultou numa condenação injusta, ilegal, claramente com uma atuação coordenada de juiz e acusação e com o desprezo da defesa", disse Zanin.