Conforme a publicação, o Itamaraty, liderado pelo chanceler brasileiro Ernesto Araújo, está pedindo que a diplomacia brasileira reafirme em órgãos e discussões multilaterais que o Brasil defende uma visão de que gênero é sexo biológico, ou seja, feminino ou masculino.
A orientação do governo faz parte de um discurso de ataque à chamada "ideologia de gênero", apelido dado às discussões científicas sobre orientação sexual e gênero.
Segundo o grupo de direita do governo, essa área da ciência ataca a ideia "tradicional" de família, associada a valores cristãos.
Na Organização das Nações Unidas (ONU) e na Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), também já houve orientação para que diplomatas brasileiros adotassem a visão do governo sobre a questão.