Segundo o general, a prisão ter ocorrido no momento da participação do Brasil na cúpula do G20 foi um fator "desagradável".
"Podia não ter acontecido. Foi uma falta de sorte acontecer exatamente no momento de um evento mundial e acaba tendo uma repercussão mundial que poderia não ter tido. Um fato muito desagradável para todo mundo", disse Heleno ao repórteres em Osaka, no Japão, onde acompanha o presidente Jair Bolsonaro.
O sargento da Aeronáutica que trabalhava como comissário de bordo foi preso em um aeroporto de Sevillha, na Espanha. Ele partiu do Brasil em missão de apoio à viagem presidencial ao Japão para a reunião G20, integrando a tripulação que ficariam em Sevilha. De acordo com a FAB, em nenhum momento ele faria parte da tripulação da aeronave presidencial.
Após o episódio, a FAB prometeu reforçar medidas de segurança. Em nota divulgada nesta quarta-feira, a FAB informou que "medidas de prevenção a esse tipo de ilícito são adotada regularmente. Em vista do ocorrido, essas medidas serão reforçadas".
"O presidente, o Ministério da Defesa, o comando da Força Aérea não admitem em hipótese nenhuma procedimentos desse tipo em relação a seus recursos humanos e deseja que o mais rápido possível isso seja aclarado e a pessoa seja punida dentro dos trâmites legais", disse o porta-voz Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, citado pela Agência Brasil.