"Na reunião com o presidente Donald Trump, abordamos as questões discutidas na visita a Washington e apresentamos a ideia de um acordo de livre comércio para fortalecer ainda mais nossa parceria econômica", informou Bolsonaro em sua conta no Twitter.
O presidente brasileiro acrescentou que "trabalhando juntos, o Brasil e os EUA podem ter um impacto muito positivo no mundo".
No mês passado, o diplomata argentino Agustin Colombo afirmou à Sputnik que um acordo bilateral entre Brasil e EUA poderia estar no radar de Bolsonaro, e que isso poderia ter sérios efeitos contrários aos interesses do Mercosul.
Bolsonaro se reuniu com Trump em Washington em meados de março, que foi sua primeira visita oficial a um presidente estrangeiro desde que assumiu o cargo.
Afagos
Além de acordos, Bolsonaro e Trump trocaram afagos durante o encontro em solo japonês.
"Ele [Bolsonaro] é um homem especial, muito bem, muito amado pelo povo do Brasil", comentou Trump, sorrindo amplamente.
Por sua vez, o presidente brasileiro devolveu a gentileza.
"Eu tenho sido um grande admirador de você por algum tempo, mesmo antes de sua eleição. Eu apoio o Trump, eu apoio os EUA, apoio a sua reeleição", acrescentou.
O ex-capitão do Exército pode ser um aliado relativamente raro para Trump em uma reunião do G20 que deve ser uma das mais conturbadas em anos, com disputas sobre o comércio, as mudanças climáticas e as tensões no Oriente Médio na agenda.
Como Trump, Bolsonaro é considerado um céptico da mudança climática, e o brasileiro também se inscreve no amor dos líderes sociais dos EUA.
Ele imortalizou seu encontro em uma foto postada em sua conta oficial no Twitter, mostrando-o posando ao lado de Trump na pose característica do líder dos EUA: um sinal positivo.
A cúpula do G20 é realizada nesta sexta e sábado na cidade japonesa de Osaka.